De Rei ao peito: De volta ao Continente

por dez 6, 2017

Com os adeptos da Cidade Berço podemos sempre contar. Não falham! Embalados pelo fervor dos nossos adeptos, sentimos bem o amor que sentem. Nos minutos decisivos, o barulho ensurdecedor empurrou-nos para mais uma vitória, a terceira da semana.

Depois da viagem aos Açores, o regresso ao Continente… para jogar três jogos em sete dias! Quem não gosta disso? Eu adoro!!!

Primeiro, uma deslocação difícil a Ponte de Sor, para defrontar o Eléctrico, uma equipa que cria sempre problemas a quem lá vai jogar. Controlámos o jogo do início ao fim e saímos vitoriosos, de forma amplamente justa por tudo o que produzimos durante os 40 minutos. Mas não podíamos relaxar.

Na minha cabeça o chip mudou automaticamente e só pensava no próximo jogo. Era a estreia em nossa casa, em frente aos nossos fantásticos adeptos, com a Ovarense, uma equipa muito bem orientada e que, semana após semana, vem melhorando, tornando-se cada vez mais difícil para quem os enfrenta. Começámos bem e estivemos sempre na frente. Apanhámos um “susto” a meio do terceiro período, mas conseguimos o mais importante, que era uma vitória perante os nossos adeptos e um bom espetáculo, para que não faltassem no jogo seguinte.

E com os adeptos da Cidade Berço podemos sempre contar. Não falham! Contra o Barreirense, a “casa” estava muito composta. Embalados pelo fervor dos nossos adeptos, sentimos bem o amor que sentem. Nos minutos decisivos, o barulho ensurdecedor empurrou-nos para mais uma vitória, a terceira da semana.

Quem vê jogar o Illiabum, sabe que trabalham duro, não desistem, lutam até ao fim e são muito bem treinados e orientados. Esperava-nos um jogo muito difícil, a meio da semana, à noite. Noite gelada. Começou melhor a equipa da casa, com uma defesa agressiva, pressionando em campo inteiro e tentando provocar o pânico. Estiveram na frente, mas nós estivemos sempre colados e a qualquer altura podíamos passar para a liderança. Aconteceu no momento mais importante, em pleno quarto período, embalados por um duo Dunn-Tadic.

Ganhámos um jogo muito disputado, com um abafo do Eduardo Coelho no último segundo! Foi suada e merecida, mas são estas que sabem melhor. E ainda tive direito a uma caixa de ovos moles do meu grande amigo João Nuno Crespo. A noite não podia acabar de melhor maneira!

Depois de jogar em Ílhavo na quinta-feira, jogávamos em casa no sábado com o FC Porto. Foi chegar a Guimarães, dormir, descansar o corpo, treinar na sexta-feira ao meio-dia e sábado lá estávamos de novo onde gostamos de estar: em nossa casa e com os nossos adeptos! Casa cheia e ambiente que não se vê em muitos pavilhões em Portugal. Os adeptos vitorianos nunca nos deixam ficar mal.

O jogo foi muito disputado. O FC Porto começou melhor, distanciou-se e esteve a ganhar por 13 pontos. Pouco a pouco fomos recuperando, posse de bola a posse de bola, e conseguimos passar para a frente e liderar por 5 pontos a quatro minutos do fim do jogo. Infelizmente a vitória acabaria por cair para o FC Porto. Podia ter caído para qualquer um dos lados, mas… Mérito para o FC Porto!

E nós vamos continuar a trabalhar, a batalhar e a lutar em todos os campos com o objetivo de sairmos vitoriosos em todos os jogos. Daremos sempre o nosso máximo!

Estarei de volta em breve e com a promessa de escrever textos menos longos.

Saudações basquetebolísticas!

por MIGUEL MARIA CARDOSO

Autor

Miguel Maria Cardoso

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