De Rei ao peito: Sonho concretizado

por mar 6, 2018

Quando comecei a jogar basquetebol, era com isto que eu sonhava… Sonhava jogar pela Seleção Nacional, jogar ao mais alto nível europeu, ser jogador da NBA. Sonhava marcar cestos para a vitória como o Michael Jordan, fazer «fade away» como o Kobe.

Já passou algum tempo desde a última vez que tive o prazer de vos escrever. Durante esse tempo, muita coisa aconteceu… Liga Placard, Taça Hugo dos Santos, Seleção Nacional e o regresso do campeonato. Espero que tenham sentido a minha falta, tal como eu senti a vossa!

Perdemos em Ovar frente a um histórico do basquetebol português. Esperávamos um jogo muito físico e foi isso que aconteceu, mas de regresso a casa voltámos às vitórias, desta feita contra o Eléctrico. Como é bom ganhar perante os nossos! Nesse jogo foi possível homenagear os campeões distritais pelo Vitória nos escalões de formação. Parabéns a eles, já que são eles o futuro do Basquetebol.

Fim-de-semana de Taça Hugo dos Santos, meia-final, Sport Lisboa e Benfica. Tínhamos que apresentar a melhor versão de nós mesmos para podermos jogar a final de domingo e estivemos bem. Apesar de ligeira vantagem para o Benfica no início do jogo, fomos diminuindo a diferença até passarmos para a frente. Infelizmente, caiu para o Benfica. É triste perder nas meias-finais, mas faz parte do jogo. Mérito para o Benfica; pela maneira como, nos minutos finais, foi mais lúcido.

De regresso ao campeonato, mais uma deslocação difícil e “perigosa”, para defrontar um Barreirense cada vez mais forte. Gerimos o jogo da melhor maneira possível, respeitando os nossos conceitos e jogando juntos. Ganhámos e merecemos.

Depois disso… a Seleção.

O que dizer? Quando comecei a jogar basquetebol, era com isto que eu sonhava… Sonhava jogar pela Seleção Nacional, jogar ao mais alto nível europeu, ser jogador da NBA. Sonhava marcar cestos para a vitória como o Michael Jordan, fazer «fade away» como o Kobe. Quem nunca pensou e sonhou com todas estas coisas quando se é jovem e se joga basket? Eu não minto. Pensei, sonhei e continuo a sonhar. No dia em que parar de sonhar, estou a parar de viver!

Foi um dia mais do que especial para mim, pois era a minha estreia pela Seleção Nacional. Era mais um sonho que estava prestes a concretizar. O mais importante era a vitória de Portugal contra o Chipre. Esse era o objetivo, era para isso que todos estávamos lá, para ganhar e ficar mais perto da qualificação para a próxima fase de apuramento.

E assim foi. Vitória concretizada, estreia conseguida e sonho realizado. Voltava para Guimarães de sorriso nos lábios.

De regresso ao campeonato, esperava-nos uma jornada dupla contra Illiabum e Terceira Basket. Perdemos duas vezes consecutivas em casa. É duro e faltam-me as palavras para descrever estas derrotas, mas faz parte. Vamos ganhar e vamos perder, mas o importante é nunca deixarmos de lutar. Só temos que trabalhar mais, mais e mais, acreditar no nosso trabalho e voltaremos a ganhar naturalmente.

Unidos daremos a volta por cima e atravessaremos esta fase menos positiva. Não cairemos!

Se a vida não ficar mais fácil, vai ser preciso ficar mais forte.

por MIGUEL MARIA CARDOSO

Autor

Miguel Maria Cardoso

Subscreva a nossa Newsletter