Na madrugada do passado dia 26, no jogo que opôs no TD Garden, em Boston, os Boston Celtics aos Sacramento Kings, Neemias Queta entrou em campo com 8’15” para jogar, no 4.º período.
Enes Kanter Freedom, poste dos Celtics, andava para lá, todo feliz da vida e meio perdido, como habitualmente, até à entrada de Neemias – “O Carcereiro” – que rapidamente lhe mandou um abafo, daqueles “à antiga”, com pompa, estrondo e circunstância.
“Ah, ah, estás preso! Mano, já sabes que ao pé de mim, não há liberdade! Não é nada pessoal, que eu até curto da Capadócia e quê, mas não há liberdade na prisão do Quetão! Já devias saber! Agora és Enes Kanter, só.”, terá dito o jogador português ao poste ex-turco, segundo apurámos junto de um adepto cego, surdo e mudo, que assistiu a tudo.
Kanter, perturbado com o sucedido e repetindo as palavras de Neemias vezes sem conta, nos seus pensamentos (“Agora és Enes Kanter, só.” “Agora és Enes Kanter, só.”), terá concluído que o seu “novo” apelido (Freedom) já não fazia sentido e, a caminho de casa, depois do jogo, fez um ligeiro desvio.
Fonte anónima confirmou-nos que o jogador dos Celtics entrou decidido na Embaixada da Guiné-Bissau, naturalizou-se guineense e alterou o seu nome para Enes Kanter Só, conforme lhe tinha “sugerido” Neemias Queta, reencontrando, desta forma, o seu equilíbrio emocional e a paz de espírito.
Só visto.
por PICHO TENICHEIRO (texto e imagens) [@PichoTenicheiro]