O campeonato de basquetebol universitário norte-americano começa esta terça-feira e Stanley Borden é o único representante português na Division I da prova masculina. Já na principal competição feminina, há dez nomes que é preciso decorar.
Depois da escolha de Neemias Queta na 39.ª posição do draft da NBA, pelos Sacramento Kings, e o regresso do base Hugo Ferreira a Portugal, a NCAA ficou sem atletas masculinos de origem portuguesa. No entanto, a inesperada entrada de Stanley Borden na cotada universidade de Duke, em agosto passado, como walk-on prospect, mantém a bandeira nacional na Division I do campeonato universitário.
O poste de 19 anos e 2,12 metros, filho de pai norte-americano e de mãe turca, obteve nacionalidade portuguesa recentemente e representou a Seleção Nacional de Sub20 no Challenger da FIBA, este verão, que terminou com médias 7.6 pontos, 6.2 ressaltos, 1.2 assistências e 1.0 roubos de bola. Depois, foi com surpresa que apareceu nas redes sociais da equipa treinada por Mike Krzyzewski e, quando se pensou que seria apenas um elemento para treinar, acabou por ser apresentado aos fãs da equipa de Durham.
Sem expectativas de que possa ter muitos minutos nesta sua temporada de estreia na NCAA, Stanley Borden vai aproveitar para aprender com um dos melhores treinadores da história do jogo e partilhar o campo com futuras estrelas da NBA, como Paolo Banchero.
Na NCAA feminina, há duas mãos cheias de jogadoras lusas. Beatriz Jordão (Iowa State), Maria Carvalho (Utah Valley), Sara Guerreiro (South Florida), Ana Teresa Faustino (Western Kentucky), Luana Serranho (Campbell), Eliana Cabral (UTEP), Marta Vargas (Rhode Island), Tess Santos (Denver), Inês Vieira (Utah) e Leonor Paisana (Winthrop) representam as cores nacionais.
Para além dos onze nomes referidos, há mais duas dezenas de atletas portugueses nas divisões inferiores das competições universitárias dos Estados Unidos.
