De Rei ao peito: Do céu ao inferno

por jan 25, 2018

Duas derrotas em nossa casa, perante os nossos adeptos. São momentos difíceis de digerir, mas acredito que aprendemos com os nossos erros.

Depois de termos ganho ao Galitos queríamos vencer no Funchal.

Ir à Madeira é sempre atípico, com a temperatura da ilha fantástica em pleno Inverno. Jogo marcado para meio da tarde, vinte graus – que maravilha! -, e parece que nem precisas de aquecer, que o teu corpo já está quente e preparado para começar a jogar logo.

O CAB é uma equipa muito experiente, com excelentes jogadores, quer estrangeiros quer nacionais. Tem um misto de juventude e experiência, que a torna uma equipa muito complicada. Fizemos o que tínhamos a fazer, entrámos com muita intensidade, impusemos um ritmo elevado desde cedo e saímos vitoriosos.

Foi perfeito para podermos desfrutar da ilha com bom humor e de sorriso na cara, visto que só voltávamos para o Continente no domingo à noite. Tivemos tempo para visitar e conhecer o Funchal e a verdade é que está cada vez mais bonito!

De regresso ao Continente, esperava-nos um fim-de-semana de jornada dupla: campeonato e Taça de Portugal.

Sábado, contra o Lusitânia, começámos de forma perfeita e fomos para o intervalo a ganhar por 20 pontos… mas tudo mudou na segunda parte, por mérito do Lusitânia, que não baixou os braços e lutou até ao fim, arrancando uma vitória no nosso campo no último segundo.

Domingo, contra um Terceira muito bem orientado, que joga sempre certinho e contra quem é sempre difícil jogar. Perdemos. Fomos eliminados da Taça.

Duas derrotas em nossa casa, perante os nossos adeptos. São momentos difíceis de digerir, mas acredito que aprendemos com os nossos erros e só temos que continuar a lutar. Derrotas destas fazem parte da época e temos que limpar a cabeça, porque sexta-feira jogamos em Ovar, num campo que não precisa de apresentações.

Temos que estar confiantes, juntos, acreditar no nosso trabalho e dar o nosso máximo. Se assim for, tem tudo para correr bem.

por MIGUEL MARIA CARDOSO

Autor

Miguel Maria Cardoso

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