Os 15 melhores jogadores da época (de acordo com o Excel)

por abr 9, 2022

Com a época a chegar ao fim, a discussão em redor dos prémios de final de temporada é um dos grandes tópicos de debate na comunidade da NBA enquanto esperamos pelo pontapé de saída dos playoffs. Uma das controvérsias nas últimas semanas tem sido em redor da constituição das equipas All-NBA, onde foi anunciado que Joel Embiid e Nikola Jokic estarão elegíveis na votação como extremo e poste, embora de acordo com a play-by-play data do site basketball-reference.com ambos tenham feito 100% dos seus minutos na posição cinco (contudo, se obtiverem mais votos a C do que a F, ficam excluídos da possibilidade de serem colocados a F na equipa).

Tudo isto é desnecessariamente complicado (e extremamente estúpido). Nem o argumento da tradição aqui cola muito bem: as equipas All-NBA começaram por não ter posições, e já foram apenas duas – se já tivemos estas condições alteradas no passado, porquê não ver o óbvio das posições serem mais irrelevantes que nunca, e escolher apenas os cinco melhores jogadores para cada uma das três equipas? A eleição devia ser baseada nos 15 melhores jogadores do ano, ponto final.

Assim, em modo de protesto contra esta patetice, propus-me a eleger os 15 melhores da temporada 2021/22, tentando utilizar os critérios mais objectivos possíveis. Foi uma tarefa que rapidamente me deu dores de cabeça, porque obviamente cada jogador tem um contexto subjacente à época que fez, tornando as comparações não-lineares, o que obriga a uma avaliação qualitativa da mesma. No fundo, é incontornável e é o que é pedido a quem vota nestes prémios. Não era isso que queria.

Como ninguém na verdade quer saber dos meus votos, principalmente porque a NBA por alguma razão continua a não querer contar com eles, mudei novamente a minha abordagem: então e se eu apresentar uma lista que não será escolhida por mim, mas em que seja possível fazer uma análise exclusivamente quantitativa da temporada que estes jogadores fizeram? Não será perfeita, claro, vai ser 100% baseada em números e desprovida de contexto, mas paciência – se alguém quiser reclamar desta lista, ela não é minha – culpem o Excel.

A Metodologia

Para chegar então a esse lote dos 15 jogadores eleitos, comecei por fazer uma lista em bruto de todos os possíveis candidatos a uma equipa All-NBA, e garantir que não deixava ninguém de fora. Não vou aqui colocar a lista porque era demasiado extensiva, mas cheguei a 50 nomes onde qualquer jogador com um caso marginal de poder integrar uma equipa foi incluído – isto incluiu nomes como Miles Bridges, Khris Middleton, Tyrese Haliburton, Kevin Love ou Jonas Valanciunas – o vosso amigo não deixou ninguém de jeito de fora. Uma nota para ter usado 50 jogos como critério de entrada, excluindo quatro jogadores que seriam certos nesta amostra caso os tivessem feito: Kyrie Irving, Draymond Green, Paul George e Anthony Davis.

De seguida, tinha que encontrar as métricas mais apropriadas para avaliar a performance deste lote de jogadores. As ‘catch-all metrics’ (aquelas que resumem num número toda a performance de um jogador) são todo um debate e dariam para outro artigo, mas são cada vez melhores, mais completas, com modelos que incluem data cada vez mais micro e, portanto, com melhor contexto. Depois de tropeçar neste artigo da Hoops Hype, onde são consultadas 30 pessoas (desde membros de media, até staff de equipas técnicas e estatísticos de equipas da NBA) que elegem as dez melhores métricas de avaliação de um jogador, decidi que ia ser por aqui. Ei-las:

MétricaFonte
FIC (Floor Impact Counter)RealGM.com
Simple Rating82Games.com
WPA (Win Probability Added)Inpredictable.com
RPM (Real Plus-Minus)ESPN.com
BPM (Box Plus-Minus)Basketball-Reference.com
RAPM (Regularized Adjusted Plus-Minus)NBAShotCharts.com
RAPTOR (Robust Algorythm using Player Tracking and On/Off Ratings)FiveThirtyEight.com
LEBRON (Luck-adjusted player Estimate using a Box prior Regularized On-off)BBall-Index.com
EPM (Estimated Plus-Minus)DunksAndThrees.com
DPM (Daily Plus-Minus)DARKO.app

O que fiz foi recolher os valores dos 50 jogadores nestas dez métricas (quinhentos data points, ena!), e obter um resultado agregado. Sim, há problemas com quase todas estas métricas, mas caramba, se juntar as dez de maneira coerente, deveremos ter também um resultado coerente, ou pelo menos curioso de observar.

O problema seguinte, obviamente, era como agregar estes valores de forma consistente (SPOILER: o parágrafo que se segue pode ser aborrecido de morte e demasiado nerd para o vosso gosto), uma vez que têm todos ordens de grandeza diferentes entre si e, portanto, misturá-los sem nenhum tratamento era como comparar melões a uvas. Para cada métrica, foi então calculado o valor-padrão para cada jogador em cada uma delas, e de seguida esses valores foram normalizados numa escala de 0 a 1. Traduzido por miúdos e de uma forma tão resumida quanto possível, para cada métrica, foram feitos dois exercícios estatísticos relativamente simples e comuns em que cada jogador ficou com uma avaliação entre 0 e 1, em que o pior da amostra de 50 atletas recebeu 0 e o melhor 1, tendo os restantes um valor nesse intervalo, proporcional ao valor original que teve nessa métrica.

O resultado de toda esta trabalheira é, no final, termos os jogadores classificados numa nota que vai de 0 (se for o pior da amostra de 50 jogadores nas dez métricas) até 10 (se for o melhor em todas). Foi ainda aplicado um ‘desconto’ na avaliação final do jogador proporcional ao número de jogos que falhou, dando assim a importância devida à durabilidade na época.

Curiosos com o resultado? Eu também. Antes de os conhecermos, (re)lembro que este não é o meu ranking, nem reflecte a minha ordem e preferências (embora não ande nada longe, o que foi satisfatório de verificar), quaisquer reclamações deverão ser redigidas e enviadas por mensagem privada para aqui. Sem mais demoras, o top-15 da NBA 2021/22, de acordo com o Microsoft Excel. Todas as estatísticas reflectem a presente época até aos jogos realizados na passada quinta-feira.

15. DeMar DeRozan, Chicago Bulls (3.80)

Uma grande época para o scorer dos Bulls. Depois de um defeso onde a sua contratação foi alvo de algumas críticas por poder ser uma alocação de recursos sub-óptima, dada a presença de Zach Lavine (42º neste ranking) no plantel, DeRozan dedicou a sua época a fazer aquilo que melhor sabe, que é transformar o midrange no seu escritório e meter a bola no saco.

Com Ball e Caruso a assumirem as despesas na defesa e a serem autênticos ‘pitbulls’ no perímetro, LaVine mas principalmente DeRozan tiveram total liberdade para dar uso ao seu shotmaking e fazer destes Bulls uma equipa que no seu melhor ocupou o topo do Este. Agora, com um plantel com limitações claras no frontcourt, DeMar DeRozan pode ter dado que pensar ao conjunto na maneira como irão abordar a free agency do seu parceiro.

14. Jrue Holiday, Milwaukee Bucks (3.98)

  • Jogador 1: 18.7 ppg, 4.6 rpg, 6.9 apg, 2.1 roubos+desarmes, 2.8 turnovers, 57.2 eFG%
  • Jogador 2: 27.6 ppg, 5.7 rpg, 6.7 apg, 1.6 roubos+desarmes, 3.4 turnovers, 53.0 eFG%

Se tivermos de comparar estes dois jogadores, a primeira coisa que salta à vista é a diferença na marcação de pontos. O primeiro é um marcador consistente, o segundo um scorer ao nível dos melhores da liga. Mas… e no resto? O jogador 1 – Jrue Holiday, foi bastante mais eficiente, tanto no lançamento como a não perder a bola. A sua defesa, mais do que os números mostram, é incomparavelmente superior à do jogador 2… que é Ja Morant (30.º neste ranking). Os 9 pontos por jogo de diferença são bastante, mas tendo em conta o resto do report card, a avaliação é mais próxima do que pode parecer quando dizemos só os nomes.

Jrue teve talvez a época mais subvalorizada deste lote, dado o anonimato dos Bucks em cruise control ao longo do ano. Sem lesões de maior, e muito mais regular que na altura da sua chegada a Milwaukee, ‘roubou’ a Middleton (39.º) o título de Robin para o Batman que é Giannis. Com máximo de carreira na eficiência de lançamento e a costumeira defesa de elite no ponto de ataque (e não só) está bastante melhor que no ano passado, e isso são óptimas notícias para os detentores do título.

13. Luka Doncic, Dallas Mavericks (4.03)

Hmm… parece-vos baixo? A mim também, até nos lembrarmos de como começou a época: não é algo que se diz apenas para chatear, ou uma fase em que foi apenas ‘menos bom’. Foi mesmo, mesmo mau.

  • Luka Doncic, até 31/12: 25.6 ppg, 8 rpg, 8.5 apg, 4.6 turnovers, 44.7/32.6/69.8 em percentagens de lançamento, -4.0 +/-, Dallas 17v/18d
  • Luka Doncic, em 2022: 29.6 ppg, 9.7 rpg, 8.9 apg, 4.5 turnovers, 45.9/36/75.4 em percentagens de lançamento, +4.0 +/-, Dallas 33v/12d

É verdadeiramente impressionante o impacto que o jogador mais importante de uma equipa tem na sua performance: Luka, apesar dos números de encher o olho, foi na porção de 2021 da temporada demasiado… ‘Westbrookiano’, vá. Pouco eficiente apesar da folha estatística de pontos, ressaltos e assistências, errático e ausente (apenas contribuiu em 21 dos 35 primeiros jogos dos Mavs). Desde então, tem sido simplesmente um dos melhores jogadores da temporada; não deixa de ser impressionante uma equipa que começou com um registo de 17-18 estar em Abril a competir pela terceira posição da conferência.

Todos os superlativos ficam curtos para Doncic. É um predestinado do basquetebol, que o vê 3 segundos à frente dos seus adversários e executa com uma facilidade atroz – por alguma razão era o favorito das casas de apostas para ser o MVP deste ano. Precisamos é de ver 70 jogos destes em vez de meia época; faz lembrar um certo rapaz sérvio que também chegava a Outubro em fraca condição e melhorava ao longo do ano. Esse corrigiu o assunto, e vai a caminho do segundo Maurice Podoloff.

12. Devin Booker, Phoenix Suns (4.15)

11. Chris Paul, Phoenix Suns (4.23)

Quão difícil é avaliar o impacto destes dois rapazes na melhor equipa da liga, se até aqui aparecem coladinhos um ao outro? Booker e CP3 esta época fizeram nada mais que ridicularizar quem erradamente opinou que os Suns – os segundos classificados do Oeste no ano passado! – teriam chegado à final apenas pela quantidade de lesões que assolaram a conferência.

Nada mais errado: o conjunto liderado pelos dois bases é simplesmente não só a melhor equipa do lado de lá dos Estados Unidos, mas sim do país inteiro. Com a distribuição do veterano e o shotmaking do cada vez melhor e menos miúdo, a missão dos Suns é simples: terminar o que começaram há quase dois anos, na bolha em Orlando – provar que são os melhores da NBA. Qual foi o melhor entre eles esta temporada? Deixo para vocês.

10. Trae Young, Atlanta Hawks (4.34)

O pequeno genial de Atlanta fez mais uma época espectacular, num ano que se está a tornar desapontante para os Hawks, na ressaca de uma ida (algo inesperada) à final do Este o ano passado. Trae, pese embora continuar a ser um jogador muito complicado de ser suportado por um sistema defensivo, qualquer que seja, é muito mais parte da solução que do problema: o seu valor de 7.1 em Offensive Box Plus-Minus é o quarto mais alto da liga, suplantado apenas pelos três candidatos a MVP, só DeMar DeRozan marcou mais pontos este ano, e ninguém fez mais assistências que ele. No ano em que teve menos ajuda à sua volta, ‘Ice’ Trae foi melhor que nunca.

9. Karl-Anthony Towns, Minnesota Timberwolves (4.52)

Bem-vindo à piscina dos grandes, KAT! Depois de anos a fio de qualidade ofensiva inegável, qualidade defensiva duvidosa e muitas derrotas pelo meio, vamos ter um dos bigs mais talentosos da liga a disputar a postseason este ano.

Alicerçados por uma espinha dorsal na defesa suportada pelos seus role players, Anthony-Towns e os seus escudeiros Russell e Edwards puderam ter mais impacto e energia que nunca no ataque, e o poste americano não desperdiçou a oportunidade de abrir o livro. Pode não ser o melhor big man shooter de sempre, mas se meter os cestos agora, na fase da época que realmente interessa, pode ser que comece a dizer que o é sem nos rirmos. Para um dos jogadores a quem a pandemia deixou maior marca, estaremos a torcer por isso.

8. LeBron James, Los Angeles Lakers (4.66)

Não querendo revisitar esta temporada dos Lakers (os obituários estão online e são mais que muitos), o que dizer de LeBron James. A maior ‘crítica’ que lhe podemos fazer é ter feito apenas dois terços da temporada, e isso ter sido insuficiente para carregar um conjunto de jogadores 2-way e veteranos a receber o mínimo a voos mais altos.

Dentro de campo, continua a desafiar todas as convenções e leis da física: primeiro homem com 30 mil pontos, 10 mil ressaltos e 10 mil assistências, onde pelo caminho ainda ultrapassou Karl Malone na senda por alcançar Kareem Abdul-Jabbar no trono dos melhores marcadores de sempre. Mas destas épocas não rezam a história, e muito menos para LBJ. Quanto mais há no tanque?

7. Kevin Durant, Brooklyn Nets (5.11)

Como LeBron, KD foi penalizado neste ranking por ter feito pouco mais de 50 jogos; seria facilmente o quarto colocado deste ranking com mais 10-12 jogos realizados. É verdadeiramente impressionante que, depois de uma lesão no Aquiles aos 30 anos, já nem nos lembremos disso quando o vemos jogar; com a entrada e saída de Harden, a (suspiro profundo) situação de Kyrie Irving e agora a integração de Ben Simmons, Durant tem sido o único sinal de estabilidade em Brooklyn nos últimos dois anos.

Com mais de 37 minutos e 30 pontos por jogo (e os Nets precisam de cada um deles), KD continua a mostrar ser a maior arma ofensiva da NBA: não interessa de onde é o lançamento ou em que condições recebe a bola, ou como cria a situação, quando o homem sobe a expectativa é de que a bola lá vá para dentro. Os seus 64% de True Shooting % são a décima melhor marca da liga, e à frente dele só se encontram postes (apenas Jokic e KAT também lançam de fora), e a sua dieta de lançamento é possivelmente a mais difícil e exigente de toda a liga.

6. Rudy Gobert, Utah Jazz (5.13)

Ah, o Rudy. Morte, impostos, e o poste francês a brilhar num compósito de métricas avançadas, para sempre desvalorizado pela ausência de arsenal ofensivo e número tímidos desse lado do campo (talvez um dos bases da equipa tenha alguma coisa a ver com isso).

Do outro lado, o francês continua a ser um dos melhores do mundo. A defesa dos Jazz baixou de 4.º para 10.º em eficiência defensiva do ano passado para este, e embora isso tenha mais que ver com baixo rendimento no perímetro (Conley está mais antigo, O’Neal baixou depois de uma grande época na defesa, e Ingles perdeu a maioria da época), contribuiu para ser afastado da conversa de melhor defensor do ano e de poder conquistá-lo pela quarta vez, juntando-se a Ben Wallace e Dikembe Mutombo como recordista do prémio. Em relação ao seu jogo de, e antes de criticar esta classificação, façam uma experiência: vejam os Jazz (que desconfio que não seja a equipa mais vista pela audiência) com ele, e depois vejam o que acontece quando ele se senta.

5. Stephen Curry, Golden State Warriors (5.96)

Olha olha, se não é o MVP unânime do primeiro quarto de temporada. Depois de um início em que os Warriors estavam a atropelar a liga inteira, Draymond lesionou-se, Steph também, e todos nos esquecemos dos Warriors.

Num exercicío inverso ao de Luka Doncic, o nosso Excel é indiferente ao recency bias e reconheceu o começo de temporada espectacular de Curry, onde confirmou que com as peças que o rodeiam todas saudáveis, é um jogador que eleva estes Warriors ao estatuto de melhor equipa da liga, às costas da sua capacidade de lançamento que cria hectares de espaço para os restantes colegas de equipa. Ah, e entretanto fez isto.

4. Jayson Tatum, Boston Celtics (6.03)

E em quarto lugar, chega o nosso MVP americano. Foi definitivamente a chegada ao patamar mais alto da NBA para Tatum, onde a sua defesa passou de ‘boa, a maior parte do tempo’ para ‘espectacular, quase sempre’ (ajudado pela situação em que se encontra; Boston é uma máquina de impedir pontos), e a sua decisão no ataque deu passos gigantes, ao ‘limpar’ a sua selecção de lançamento: em relação ao ano passado trocou os lançamentos longos de 2 por triplos (36,8% dos seus lançamentos eram triplos, este ano subiu para 41,5%), reduziu as desesperantes situações de isolamento em que se enfiava (a sua percentagem de lançamentos de 2 e de triplos que eram assistidos passou de 38,3% e 46,5% para 42,5% e 56,7%, respectivamente), e principalmente passou a atacar o cesto, com um máximo de carreira de 6,2 idas à linha de lance livre por jogo. O resultado é um jogador mais económico, clínico e eficiente, que está pronto para subir na conversa de MVP nos próximos anos. Tivessem os Celtics começado melhor que 23-24, e poderia ter sido neste.

3. Giannis Antetokounmpo, Milwaukee Bucks (7.17)

2. Joel Embiid, Philadelphia 76ers (7.36)

Vamos dizer isto juntos, que estamos num espaço seguro: ambos os rapazes fizeram épocas absolutamente sensacionais, que poderiam ser coroadas com um MVP em qualquer outra temporada, e se alguém votar neles está tudo bem (desde que haja mais gente a votar no certo, claro!).

Giannis, à semelhança dos Bucks, pareceu ter passado a fase regular em ‘Simulate to End’, completamente em velocidade de cruzeiro; a particularidade do grego fazer isto é ter a capacidade de estar simultaneamente na conversa para MVP e DPOY sem o vermos transpirar. É uma evolução do Shaq, a força física mais imparável da liga e, como detentor do título, apostem contra ele no que resta da época por vossa própria conta e risco.

Embiid fez mais um ano extraordinário cuja maior infelicidade é, pela segunda vez em dois anos, um rapaz sérvio ter sido melhor. O camaronês tem tudo: uma defesa de elite na protecção do cesto, um mestre quando isolado no ataque, no bloqueio directo oferece qualquer solução a quem o conduz, e com grandes melhorias nos capítulos do passe e da perda de bola (é hoje muito, muito melhor a gerir situações de dois contra um). Juntando-se a tudo isto, o elemento que faltava, disponibilidade: Embiid vai ficar perto dos 70 jogos, dando estabilidade à equipa dos Sixers e transformando-se imediatamente no corpo e alma de Philadelphia, um franchise player em todos os sentidos da palavra, e que será MVP no futuro. Apenas não este ano.

1. Nikola Jokic, Denver Nuggets (9.14)

9.14 em 10. Jokic liderou 7 das 10 métricas avaliadas, e jogou em 74 dos 81 jogos dos Nuggets até à data. Game Over.

por LUCAS NIVEN [@lucasdedirecta]

Autor

Lucas Niven

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