✅ O usucapião em cartório custa em média R$ 2.000 a R$ 6.000, incluindo taxas, advogado e registro, processo ágil e seguro.
O custo para fazer usucapião no cartório pode variar bastante conforme o estado e o tipo de usucapião, mas geralmente inclui taxas de registros, certidões e, se necessário, honorários de profissionais como advogados e peritos. Uma usucapião extrajudicial — realizada diretamente no cartório sem a necessidade de um processo judicial — costuma ser mais rápida e menos onerosa, com valores que podem ficar entre R$ 2.000 e R$ 6.000, dependendo da documentação e serviços envolvidos.
Este artigo explicará detalhadamente como funciona o processo de usucapião no cartório, incluindo os passos para iniciar o procedimento, os documentos exigidos, as taxas cobradas, e as diferenças entre a usucapião judicial e extrajudicial. Também abordaremos quais casos são passíveis de usucapião extrajudicial e dicas para reduzir custos. Além disso, serão apresentadas informações sobre prazos, direitos do possuidor, e orientações para garantir que o processo transcorra sem entraves, para que você entenda exatamente o que esperar ao fazer um pedido de usucapião diretamente em um cartório.
O que é Usucapião e Como Funciona no Cartório
A usucapião é um meio legal de adquirir a propriedade de um imóvel após o uso contínuo, pacífico e sem oposição por um determinado período. A modalidade extrajudicial, regulamentada pela Lei nº 13.465/2017, permite que o interessado realize o pedido diretamente no cartório de registro de imóveis, sem necessidade de processo judicial, desde que não haja disputas ou pendências.
Passos para Fazer Usucapião no Cartório
- Reunir a documentação necessária: documentos pessoais, escritura ou documentos do imóvel, planta e memorial descritivo assinados por profissional habilitado (engenheiro ou arquiteto), certidões negativas e comprovantes de posse.
- Elaboração do requerimento: o interessado ou seu advogado deve protocolar um pedido de usucapião no cartório competente, apresentando toda a documentação e petição formal.
- Notificação dos confrontantes: o cartório irá notificar os vizinhos e interessados para saber se há oposição ao pedido.
- Registro e averbação: se não houver oposição e toda documentação estiver correta, o cartório registra a usucapião no registro de imóveis, transferindo a propriedade ao possuidor.
Custos Envolvidos no Processo de Usucapião Extrajudicial
- Taxas do Cartório: incluem análise, registro e averbação, que variam conforme o valor do imóvel e o estado onde o processo é realizado.
- Honorários técnicos: pagamento de profissionais para elaboração da planta e memorial descritivo, que podem variar entre R$ 500 e R$ 2.000.
- Honorários advocatícios: embora não seja obrigatório, o acompanhamento por um advogado é recomendável para garantir o correto cumprimento das exigências legais — valores variam conforme a complexidade.
- Certidões e documentos: custos para obtenção de certidões negativas e outros documentos necessários podem somar algumas centenas de reais.
Dicas para Reduzir Custos no Usucapião pelo Cartório
- Consultar previamente o cartório: para saber exatamente quais documentos e taxas são exigidos no seu caso.
- Contratar um advogado ou profissional experiente: para evitar erros e atrasos que podem aumentar os custos.
- Verificar se o imóvel é passível de usucapião extrajudicial: pois casos com litígio ou pendências devem ser resolvidos pela via judicial, o que encarece o processo.
Documentos Necessários para Iniciar o Processo de Usucapião Extrajudicial
Para dar início ao processo de usucapião extrajudicial, é fundamental reunir uma série de documentos essenciais que garantem a legalidade e o sucesso da reivindicação. A usucapião extrajudicial é uma modalidade mais ágil e desburocratizada, realizada diretamente no cartório de registro de imóveis, porém, exige uma documentação precisa para evitar entraves.
Principais Documentos Exigidos
- Requerimento formal dirigido ao cartório, elaborado com auxílio de advogado, contendo todos os dados do possuidor e do imóvel;
- Documento pessoal do requerente, como RG e CPF;
- Certidão de nascimento ou casamento, para comprovar estado civil e possíveis vínculos que influenciem no processo;
- Planta e memorial descritivo do imóvel, assinados por profissional habilitado (engenheiro ou arquiteto), detalhando as dimensões e localização exata do terreno;
- Documento comprobatório da posse, que pode incluir contas de luz, água, IPTU, contratos de compra e venda informais ou declarações de testemunhas;
- Certidões negativas de débitos relativas ao imóvel, para confirmar a inexistência de pendências fiscais ou judiciais;
- Certidão de matrícula atualizada do imóvel, emitida pelo cartório de registro de imóveis, para verificar a titularidade atual;
- Declaração de anuência dos confrontantes, ou seja, vizinhos que fazem divisa com o imóvel, confirmando a posse do requerente;
- Procuração, caso o requerente esteja sendo representado por um advogado.
Por Que Cada Documento é Importante?
Requerimento formal é a peça inicial que formaliza o pedido ao cartório e precisa conter informações precisas para evitar indeferimentos. A planta e memorial descritivo são essenciais para que o cartório reconheça o imóvel corretamente, evitando futuros conflitos de delimitação.
Além disso, documentos que comprovem a posse mansa, pacífica e ininterrupta do imóvel são cruciais. Por exemplo, contas de consumo em nome do possuidor por períodos superiores a cinco anos fortalecem o argumento da posse contínua.
Exemplo de Comprovação de Posse
- Possuidor apresenta contas de água e luz em seu nome, cobrindo os últimos 10 anos;
- Declarações de até três testemunhas que confirmam a utilização do imóvel;
- Fotos antigas do local e laudos técnicos que evidenciam a ocupação contínua.
Dicas para Facilitar o Processo
- Organize seus documentos com antecedência, evitando atrasos no cartório;
- Consulte um advogado especializado em direito imobiliário para orientar sobre documentos complementares que podem fortalecer seu pedido;
- Solicite certidões atualizadas para manter a documentação em dia;
- Peça ajuda a profissionais para fazer a planta e o memorial descritivo, garantindo maior precisão técnica.
Tabela Comparativa dos Documentos Necessários
| Documento | Finalidade | Quem Emite | Observações |
|---|---|---|---|
| Requerimento formal | Formalização do pedido | Advogado / Requerente | Deve conter detalhes completos do imóvel e titular |
| Documento pessoal | Identificação do requerente | Órgãos de identificação oficiais | RG e CPF são obrigatórios |
| Planta e memorial descritivo | Definição precisa do imóvel | Engenheiro ou arquiteto | Assinatura do profissional é essencial |
| Certidões negativas | Comprovação de ausência de ônus | Prefeitura e órgãos fiscais | Garante a regularidade do imóvel |
Perguntas Frequentes
O que é usucapião?
Usucapião é um mecanismo legal que permite a aquisição da propriedade de um imóvel por posse prolongada e ininterrupta.
Quanto custa fazer usucapião no cartório?
Os custos variam conforme o estado e o cartório, mas geralmente incluem taxas, honorários advocatícios e despesas com documentação.
Como funciona o processo de usucapião extrajudicial?
O processo é realizado diretamente no cartório, com apresentação de documentos e laudos, dispensando ação judicial, o que costuma ser mais rápido.
Qual a diferença entre usucapião judicial e extrajudicial?
Judicial é feita via ação na justiça, enquanto a extrajudicial ocorre no cartório, desde que não haja conflito entre as partes.
Quanto tempo leva para concluir o usucapião?
O prazo varia, mas extrajudicial pode levar de 6 meses a 1 ano; judicial pode ser mais demorado, dependendo do andamento do processo.
Pontos-chave sobre Usucapião no Cartório
- Requisitos: Posse mansa, pacífica e contínua por prazo determinado em lei.
- Documentação necessária: Requerimento, planta do imóvel, documentos pessoais, comprovantes de posse, certidões negativas.
- Taxas: Variam por cartório e município, incluem emolumentos e despesas cartorárias.
- Honorários: Custos com advogado são comuns e podem variar conforme complexidade.
- Procedimento: Análise e publicação de edital para ciência de terceiros.
- Implicações legais: Título de propriedade adquirido tem validade plena após registro.
- Vantagens extrajudicial: Menor custo, rapidez e menos burocracia.
- Possíveis impedimentos: Controvérsias, disputas e ausência de documentação podem inviabilizar o procedimento extrajudicial.
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