Guia para as Finais da NBA

por jun 1, 2023

Denver Nuggets e Miami Heat encontram-se para um duelo inédito nas finais da NBA. A equipa do Colorado estreia-se nesta fase tão avançada da associação após uma prestação dominante nos playoffs, que terminou com uma vassourada na final de conferência. Do outro lado, os surpreendentes Miami Heat, de um oitavo lugar até às finais. Tão surpreendente quanto rentável para as casas de apostas.

Vou ser totalmente honesto: prever esta série foi uma tarefa complicadíssima. Primeiro, porque os jogos da fase regular pouco interessam, quando os Heat mudam totalmente a cara nos playoffs e os jogos da fase regular têm nomes como DeAndre Jordan, Ish Smith, Orlando Robinson ou Jamaree Bouyea. E segundo, porque nenhuma destas equipas encontrou os desafios que se apresentarão nas finais até agora. Ainda assim, tentarei pegar em pequenos detalhes e tendências para perceber o que poderá acontecer.

Denver Nuggets

Uma equipa que combina o contra-ataque com o jogo pensado, com alta velocidade de processamento e um ataque dominador, fruto de um poste como a NBA nunca viu. Os Nuggets têm uma abordagem cirúrgica do lado ofensivo, com partilha de bola que leva ao melhor lançamento possível e executantes que se completam (finalmente). A questão frente aos Nuggets não é como pará-los, é como os deixar desconfortáveis. Nos playoffs, a questão passa a ser como fazê-lo quatro vezes.

Ataque

Um ataque que procura constantemente os seus pontos fortes e tem conseguido fazê-lo durante os playoffs, especialmente perto do cesto e no topo. Os Nuggets irão certamente procurar colocar Jokić nas zonas onde cria mais mossa (no centro, seja no topo ou mais perto do cesto) e usar a sua especial leitura de jogo para fazer os Heat pagarem.

Seja como marcador de pontos ou facilitador, há poucos como o sérvio. Jokić esteve envolvido diretamente – marcando ou assistindo – em 48% dos pontos dos Nuggets na série anterior, frente aos Lakers. 66% se incluirmos pontos a partir de bloqueios do poste. Com um conjunto impressionante de fintas de corpo, lançamento e um jogo de pés evoluído, Jokić consegue tornar até o melhor defensor num bailarino para chegar ao seu lançamento. Sem forçar, com paciência. E é também capaz de perceber quando a equipa adversária está focada em si, para descobrir colegas em vantagem.

E se Jokić esteve envolvido em 48%, Jamal Murray fez parte de 38% dos pontos dos Nuggets. Quando está em forma, o canadiano é um dos melhores marcadores da liga e cria uma parceria imparável com Jokić, porque ambos conseguem marcar em qualquer zona do campo.

O two-man game entre Jokić e Murray obriga sempre a defesa a tomar decisões difíceis. Focando-se em Jokić, Murray ganha espaço para o lançamento. Se o foco vai para Murray, é Jokić quem fica sozinho. E se acabam por chamar um defesa extra (ou mais) para parar os dois, haverá um colega pronto a entrar em ação fora da bola.

Mas não apenas das suas duas estrelas vivem os Denver Nuggets. Parafraseando Jorge Jesus, os Nuggets têm um rolo compressor. E todo o elenco contribui. Kentavious Caldwell-Pope e Michael Porter Jr. assumem-se como os atiradores, ambos a lançar acima de 45% de campo e 40% de 3 pontos. Bruce Brown atira menos vezes e com menos eficácia atrás da linha, mas os seus 53% de campo têm sido essenciais para os Nuggets. O trabalho destes homens e de jogadores como Aaron Gordon, Christian Braun ou Jeff Green é manter “o comboio em andamento”. Criar movimento fora da bola, obrigar a defesa a nunca estar parada e forçá-la a tomar decisões. O que, no caso de KCP e Porter normalmente significa perseguição e com Brown, significa não olhar para a bola, porque pode surgir um corte nas costas.

Defesa

Como vão os Nuggets lidar com o ataque dos Heat? A turma de Michael Malone ainda não encontrou um ataque com tanto movimento e diferentes pontos a explorar como o dos Heat. O dos Heat dos Playoffs, note-se. Raramente uma ação inicial é a ação final e a equipa de Spoelstra procura manter os defesas contrários em movimento até encontrar o melhor lançamento.

Com Bam Adebayo como bloqueador, as equipas têm tentado tirar o passe para o poste devido à sua leitura avançada, forçando o portador da bola a lançar. Os Heat marcaram 0.98 pontos por posse (PPP) em lançamentos do portador no bloqueio direto até agora nos playoffs. Um lançamento com eficácia abaixo da média, apesar do mais frequente. Com Jokić como defensor primário de Bam, os Nuggets deverão mostrar-se confortáveis inicialmente a forçar os bases dos Heat a lançar nesta situação e ver o que acontece. Principalmente com Lowry a mostrar-se tão hesitante a lançar.

Por outro lado, os Heat têm-se mostrado quentinhos no que toca ao lançamento exterior, com 1.31 pontos por posse nos playoffs e a equipa de Denver terá de fazer escolhas: fechar o pintado a Butler e Bam, arriscando que os atiradores dos Heat marquem. Ou ficar com os atiradores, mas abrindo espaço, especialmente a Jimmy Butler?  As equipas que os Nuggets defrontaram até agora lançaram 33% da linha de 3 pontos em catch and shoot, enquanto que os Heat chegam às finais a lançar 10% acima dessa marca.

O segredo poderá mesmo ser a ajuda e recuperação, até porque a penetração de Jimmy Butler obrigará a ajudar, colocando tamanho nos atiradores de Miami. Irá sempre abrir espaço ao lançamento, mas um pouco mais contestado.

A defesa dos Nuggets a Bam Adebayo e aos seus constantes handoffs e bloqueios diretos deverá ser “simples”, pelo menos enquanto o poste não obrigar a um ajuste. Obrigar Bam a ser agressivo com bola e procurar o seu lançamento, deixando um jogador como Gordon ou Porter Jr. na linha final em ajuda enquanto o poste dos Heat roda para o cesto e não dar espaço aos atiradores para subirem para o lançamento.

Como vemos no vídeo abaixo, os Nuggets negam o bloqueio direto a Butler e colocam Porter nas costas enquanto Jokić ajuda e regressa. No segundo clip, Cankar persegue Strus e Jokić defende o bloqueio bem acima, dando o meio para Bam. KCP sai em ajuda e força um lançamento desconfortável. O terceiro clip mostra um bloqueio direto com Jokić a sair a Lowry, Brown não se preocupa com a bola e apenas está a seguir Strus e é Gordon, defensor de Butler a dar uma pequeníssima ajuda até que Jokić regresse.

Não menos importante do que tudo o que falei acima está a defesa a Jimmy Butler. Quem e como acontecerá? Em princípio, Aaron Gordon deverá ser o primeiro escolhido, enquanto que Caldwell-Pope vai dando um descanso ao extremo dos Nuggets de vez em quando. Pope perde um pouco no capítulo do tamanho, mas a sua experiência a defender Butler (finais de 2020) e a disciplina com que aborda os seus compromissos defensivos coloca-o em posição para ser um dos defensores de Butler, tentando levá-lo para posições menos confortáveis do campo e onde a ajuda se encontra.

O principal defensor será, no entanto, Aaron Gordon. Embora só tenha feito um jogo frente aos Heat esta temporada, foi o defensor principal de Butler e forçou-o a apenas 1 lançamento (falhado), tornando-o num passador. No segundo clip, vemos o trabalho que faz ao levar Jimmy para a ajuda, sendo que são os defensores do lado contrário que acabam por perder Herro e surge uma assistência fácil. A defesa a LeBron James é um bom indicador daquilo que Gordon pretenderá: fisicalidade sem falta e tentar fazer de Butler um lançador. Pese embora Butler tenha um gatilho menos fácil que LeBron e seja, nesta altura, um jogador mais habilidoso na procura da falta.

O jogador chave

Para os Nuggets, Nikola Jokić é e será o homem principal. Há Jamal Murray e a sua capacidade para marcar pontos, há Caldwell-Pope, Bruce Brown ou até Michael Porter Jr. Porém, na minha opinião, Aaron Gordon será o homem a ter em conta. Dos dois lados do campo. Na defesa, Gordon forçou Kevin Durant a lançar 38% e Karl-Antony Towns a 37%. Os 60% de LeBron James são um pouco preocupantes, até por ser o jogador mais parecido com Butler, o que obrigará Gordon a ser disciplinado e a saber usar o seu tamanho, para que os Nuggets não tenham de recorrer a um plano B e até sentar Gordon mais do que seria suposto.

No ataque, o lançamento exterior de Aaron Gordon terá de andar perto dos 35% (talvez até um pouco acima) para que este não seja o jogador que os Heat abandonam de modo a fazerem o 2×1 no Jokić. Quanto menos abébias os Nuggets derem à defesa dos Heat, mais perto ficarão do título. Se o lançamento não estiver a cair (e mesmo que esteja), o ataque ao ressalto fará de Gordon um elemento crucial. A menos que Bam não seja o defensor de Jokić, Gordon terá a vantagem física sobre o seu defensor e os jogadores próximos estarão constantemente em ajuda, o que deverá ajudar a conseguir 2 a 4 posses de bola extra para os Nuggets.

PS: convém evitar ao máximo fazer trash talk com Jimmy Butler. Que Grant Williams sirva de exemplo.

Miami Heat

Não é surpreendente que muitas das estatísticas nas quais os Heat se encontram no top 3 estejam relacionadas com o hustle que os americanos tanto falam. A segunda 8th seed a chegar à final da NBA não caiu de paraquedas. Veio de um ano atípico na fase regular e um retorno ao que fez no ano passado nos playoffs, de modo a eliminar os Bucks, Knicks e Celtics. Mesmo sem Herro. Mesmo sem Oladipo. Ao ver os Miami Heat jogar, ficamos sempre com a sensação que os jogadores estão a ultrapassar as próprias capacidades e cair de volta na realidade. Mas, se nunca caem, será que aquelas não são mesmo as suas capacidades?

Ataque

O tiro exterior tem sido a chave para os Miami Heat. Principalmente quando os seus dois principais jogadores são não-lançadores – mesmo que o Playoff Jimmy nos mostre algo diferente por vezes. O ataque dos Heat consiste em criar armadilhas para levar defesas para onde querem, atacando para outro lado. Muita penetração e passe para fora, muitos lançadores a procurarem bolas à mão com os postes e cortes constantes, usando os lançadores como isco.

Jimmy Butler será, obviamente, o foco ofensivo para os Heat. E também a forma como será usado. Com bola, haverá procura pelo mismatch para chegar ao lançamento mais confortável. E poderá ser Murray, Porter ou Jokić. Não interessa propriamente o tamanho do defensor, mas a forma como Butler consegue descobrir deficiências defensivas. Para além disso, será importante estar atento ao bloqueio direto com Bam Adebayo na direção do empty corner. Obrigará os Nuggets a focar-se em Butler ou simplesmente dar um lançamento com o qual Butler se sente confortável.

Um ponto que poderá ser muito importante nesta série, principalmente se as ações no topo com Bam e os atiradores requererem demasiada ajuda dos Nuggets é Butler a jogar fora da bola, com cortes na direção do cesto ou no canto curto, a aproveitar a vantagem numérica após um bloqueio direto. Ou mesmo usar Butler como bloqueador e obrigar a defesa a tomar a decisão de seguir com a estrela dos Heat e deixar o portador da bola, com capacidade de tiro, a atirar com espaço ou seguir com o atirador e permitir que um dos melhores finalizadores perto do cesto na liga tenha espaço para atacar.

Que Bam Adebayo vão ter os Heat ofensivamente? Muito do jogo dos Heat passará por ele, até para atacar Jokić, e a equipa de Miami precisará de um Adebayo agressivo e decisivo. 41% dos pontos dos Heat na série frente aos Celtics passaram por Bam diretamente (lançamentos convertidos e assistências) ou indiretamente (bloqueios). Sabemos que Bam sabe passar a bola no short roll e os atiradores dos Heat estarão prontos para receber. Mas será tão rápido a decidir no ataque ao cesto e sair da sua própria cabeça, de modo a conseguir finalizar?

Durante a série contra os Celtics e ao longo dos Playoffs, os Heat têm sido eficazes no lançamento após drible, respondendo bem á defesa em drop que lhes vai aparecendo. Com Jokić do outro lado, não surpreendente que esse mesmo lançamento esteja lá para os portadores de bola de Miami, frente a uma equipa que é das que pior defende lançamentos desse tipo. Nos playoffs, Caleb Martin, Duncan Robinson e Kyle Lowry estão a lançar acima de 40% em pull ups, com Gabe Vincent nos 34%, mas com mais tentativas. E é aguardado ainda o regresso de Tyler Herro durante a série, ele que marcou perto de 8 pontos por jogo em 39% de eficácia em lançamentos após drible. A mesma eficácia tem Jimmy Butler nos Playoffs.

Defesa

Reside aqui um eventual quarto título para a franquia dos Miami Heat. Criar problemas à máquina ofensiva dos Denver Nuggets será um dos maiores desafios da temporada (e da carreira) de Erik Spoelstra. Uma equipa de Denver que é eficaz nos lançamentos que mais vezes executa, porque procura incessantemente esses mesmos lançamentos. Mas os Heat têm sido algo disruptivos no tipo de ataques que os Nuggets mais procuram, como podemos ver acima, e isso é sempre um ponto positivo.

Forçar turnovers será a tarefa número um para os Heat, obrigando os Nuggets a jogar rápido e a cometer erros. A equipa de Denver é a que menos perdas de bola tem nos Playoffs, com 11.4 por jogo, mas perderam-na 16.5 vezes nos dois encontros contra os Heat na fase regular. Já os Heat são a equipa que mais pontos converte após roubar a bola (19.3 pontos por jogo) nos Playoffs. Os defesas constantemente em movimento e em alerta, um “tubarão” como Jimmy Butler a circundar cada passe menos certo e um Bam Adebayo pronto a ganhar a frente a Jokić, sabendo que tem as costas protegidas, são meio caminho andado para obrigar os Nuggets a fugirem um pouco do seu habitat normal. E não se surpreendam com um regresso de Gabe Vincent à pressão a campo inteiro, de modo a apressar e criar problemas a Jamal Murray.

Defender Nikola Jokić será a dor de cabeça principal para Erik Spoelstra. Mas não te preocupes, Erik, é assim para todos. Como dizia o Lucas, “Há essencialmente duas correntes de pensamento sobre como parar Jokić e os Nuggets: defender o poste no 1×1, e deixá-lo ser um marcador de pontos e limitar a restante equipa, ou trazer a ajuda no tempo certo e obrigar jogadores inferiores a tomar decisões difíceis”. Que caminho vai Spoelstra seguir? Em princípio, mais que um. Aliás, quanto mais caminhos, atalhos e até pequenos espaços que ainda ninguém usou, mas que dá para passar usando um machete, os Heat conseguirem encontrar para criar problemas a Jokić, melhor. Colocar Bam como defensor de Jokić numa ilha, confiando na sua paciência e habilidade como defensor, deixando os colegas no seu jogador será uma possibilidade. Assim como tentar forçar Jokić a atacar o cesto e enviar a ajuda para contestar o lançamento perto do fim, reduzindo o tempo para reagir. O sérvio encontrará por vezes uma maneira de resolver o problema, mas quantas mais coberturas diferentes os Heat lançarem a ele, mais probabilidades de sucesso terão.

E as trocas? Uma das equipas que mais troca na liga é também das mais baixas. Os Heat não se podem dar ao luxo de trocar muitas ações envolvendo Jokić, basicamente só em bloqueios com Jimmy Butler ou Kevin Love e um pouco Caleb Martin, com ajuda mais próxima. O show and recover quando Jokić tiver a bola e o drop com Jokić como bloqueador serão as armas a utilizar mais vezes, sendo que ajuda terá de ser precisa e a rotação rápida.

Quanto à zona, não é segredo que os Heat são a equipa que mais a utiliza. Menos segredo é que os Nuggets foram a equipa que melhor lidou com a zona durante a temporada, postando uns incríveis 1.21 pontos por posse. Contra os Heat, foram 9 as posses de bola em zona, das quais resultaram 15 pontos. Mais uma vez, Erik Spoelstra tentará um pouco de tudo para abrandar os Nuggets. E isso inclui a zona, que para os Heat varia facilmente entre o 2-3, 1-1-3 e o 3-2. Mas mais do que isso, se tivesse de apostar em algo inesperado, diria que veremos um pouco de box-and-one, com Bam a defender Jokić, os dois melhores perseguidores da equipa (Gabe, Martin ou Highsmith) no topo, protegendo jogadores como Strus ou Robinson na parte de trás da zona, para que não sejam tão facilmente alvos, ou deixando jogadores com a capacidade de antecipação de Butler nessa mesma zona. Tiraria a Jokić a capacidade de pensar sem pressão e obrigaria o restante elenco dos Nuggets a decidir com bola, sem clara vantagem nos cortes.

O jogador chave

Talvez menos surpreendente do que do lado dos Denver Nuggets, os Heat precisarão de um super Bam Adebayo para baterem os Nuggets, dos dois lados do campo. Jimmy Butler será a engrenagem que faz tudo mexer, os atiradores terão de manter a eficácia, Lowry e Vincent terão de orquestrar o ataque de modo a encontrar as fendas defensivas e o regresso de Tyler Herro possibilitará aos Heat algo diferente no ataque. Mas nada disso importa se Bam estiver escondido.

Na defesa, encontrará o homem que mais dificuldades lhe cria. Com 30 pontos, 13 ressaltos e 10 assistências por jogo nos playoffs, Jokić está numa forma incrível, sem que ninguém o consiga parar. O sérvio tem estatísticas na carreira de 22/12/7 contra Bam Adebayo, o que, não sendo obviamente bom sinal para Adebayo, o próprio compraria já, visto que reduz o que Nikola Jokić vai fazendo na postseason. Um dos defensores mais versáteis da liga encontra o seu desafio mais complicado até agora, o de criar problemas a Jokić.

Mas é no ataque que o nível tem de aumentar. Como já referi acima, Adebayo terá de sair da sua própria cabeça, ser decisivo nas suas ações e muito mais capaz no controlo da bola (vai em 2.8 perdas de bola por jogo). Se conseguir fazer os Nuggets pagar nas situações pós bloqueio/bola à mão em que ganha vantagem numérica e, especialmente, atacar Jokić sempre que conseguir e colocá-lo com problemas de faltas ou obrigar os Nuggets a enviar um defesa extra, então os Heat estarão mais perto do anel.

Dois caminhos completamente distintos até às finais, que agora se cruzam. O melhor recorde do Oeste, uma equipa que ainda não perdeu em casa nos Playoffs e que vai mostrando, finalmente saudável todo o seu valor, na sua estreia nas finais. Do outro lado, uma equipa que esteve a minutos de ser eliminada do Play-In, mas que já deixou para trás os dois melhores recordes da liga e que tenta o anel, depois de ter chegado perto em 2020. Os dois melhores jogadores da postseason, dois dos melhores treinadores da liga e uma final inédita, que trará um xadrez interessante e muitos detalhes para acompanhar.

por ANTÓNIO DIAS [@antoniodias_pt]

Autor

António Dias

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