Na antecâmara do Draft de 2023, aventuro-me com o exercício que hão-de conhecer, mas que nunca fiz nas anteriores três classes para as quais ‘produzi conteúdo’ – um mock draft. Vou começar já, já, mas antes de ir direitinho ao mock, apenas dois esclarecimentos:
Não há trocas neste exercício. Comecei a escrever isto a 15 de junho e vou seguir a ordem de selecção vigente nesse dia, que é precisamente a mesma do dia da lotaria. Não vou fazer futurismo nem fantasy trades.
Não sou o Jonathan Givonny nem o Woj e, como tal, este mock não é suposto ser lido como preditivo. Diria que é 65% baseado naquilo que eu acho fazer sentido, mas não desligado do que se sabe serem as intenções e rumos dos franchises envolvidos.
Esclarecimentos feitos, venha de lá Adam Silver.
#1: San Antonio Spurs escolhem Victor Wembanyama (PF, C), Metropolitans 92
A escolha mais que óbvia. Wembanyama é dos jogadores mais transcendentes a aparecer no Draft em bastante tempo, tanto pelo seu nível de produção, potencial atlético e arquétipo único. O casamento com os SAS tem tudo para ser feliz – os texanos continuam a desenvolver talento como poucos e têm um conjunto de jovens à espera de um verdadeiro #1. Devin Vassell e Malaki Branham são talentosos shotmakers, Keldon Johnson sabe colapsar o pintado e Tre Jones é um timoneiro seguro. À volta destes, Wemby vai ter espaço para se descobrir ofensivamente, alternando entre um papel de criador ofensivo e uma mega válvula de segurança. Há muita esperança em San Antonio.
#2: Charlotte Hornets escolhem Scoot Henderson (PG), G League Ignite
Existe uma discussão interessante a ter sobre se Scoot Henderson é o ‘criador certo’, sobre os méritos do heliocentrismo ou sobre se versatilidade na asa é o novo petróleo do draft, à frente de criação de ataque eficiente. Essa discussão seria muito interessante, se o fosso qualitativo entre Scoot e Brandon Miller fosse pequeno – não é. Henderson é um explosivo atleta, um competidor nato e um driblador habilidoso e os Hornets não deviam olhar à presença de LaMelo como algo impeditivo, mas sim como uma oportunidade de ter dois dos mais talentosos ballhandlers de uma geração, especialmente quando, como já expliquei na thread abaixo, não existe um problema de fit ofensivo, muito pelo contrário – há várias áreas onde os seus jogos são sinergéticos.
Deixo também um pequeno pensamento sobre Miller, o draft e valor posicional – Nem sempre escolher com base em escassez de posição é inteligente. Extremos são jogadores inerentemente caros e como tal, quem os drafta pode estar susceptível a overpays no 2º contrato (ver os NYK e RJ Barrett).
#3: Portland Trail Blazers escolhem Brandon Miller (SF), Alabama
É difícil fazer uma escolha informada para uma equipa que balança entre devolver lealdade eterna a Dame Lillard e ponderar um sensato rebuild. Esta escolha pode muito bem ser trocada, especialmente se Scoot estiver no board (Toronto com OG + 13 é demais? Houston tem algo?), mas aqui isso não acontece. Brandon Miller não é o #3 no meu board pessoal, mas está perto e é o jogador que faz mais sentido nesta situação: Devido à sua capacidade de tiro, versatilidade ofensiva, tamanho e competência a defender o ponto de ataque, trata-se de alguém com um dos chãos mais altos da classe e encaixa perfeitamente nuns Blazers cuja profundidade na asa, especialmente com a incerteza de Jerami Grant, está completamente nas lonas.
Outras opções: Cam Whitmore, pelo mesmo raciocínio; Jarace Walker para tapar uma saída de Grant.
#4: Houston Rockets escolhem Amen Thompson (SG, SF), Overtime Elite
Os Rockets desceram duas posições e saíram bem queimados da noite de lotaria. Com um núcleo jovem bem talentoso, mas a necessitar de habitats ofensivos e defensivos bem particulares para prosperar, ninguém encaixa especialmente bem nesta equipa. Amen Thompson é a escolha com base no valor – formaria o mais supremamente atlético backcourt da liga com Jalen Green, e tem a criatividade e capacidade de passe que o outro não tem, mas vai obrigar alguma ginástica a Ime Udoka, que já deu a indicar que vai explorar mais o jogo de Alperen Şengün. Como é que o turco vai jogar no DHO com um receiver com zero gravidade de pull up? Como vai criar debaixo do cesto com um não-atirador em campo ? Se HOU optar por um ataque mais pesado em P&R com Amen, estará Green pronto para actuar mais sem bola a partir do lado fraco ?
Um trade up para pescar Scoot Henderson seria excelente, mas não considero que Houston tenha os assets de valor imediato para convencer Portland a abdicar da #3.
Outras opções: Cam Whitmore não traria tanto poder de criação, especialmente no passe, mas seria um encaixe mais ‘limpo’ na asa, sem perder muito em termos de potência física.
#5: Detroit Pistons escolhem Cam Whitmore (SG, SF), Villanova
Os Pistons dão o maior trambolhão, mas ao contrário dos Rockets, estão numa posição um pouco mais favorável, podendo deixar que o board escolha por si e ficando-se com um dos extremos atléticos ‘que sobra’. Ainda não é certo que Cade Cunningham seja o tipo de criador de vantagens que se pensava, mas a pick #1 de 2021 tem-se mostrado útil sem bola, correspondendo como pensador de jogo, defensor e, aos poucos, atirador. Ivey veio trazer maior explosão e Cam Whitmore seria outra escolha neste sentido. Um decisor questionável, mas um shotmaker potente com facilidade para chegar ao pintado, o freshman traria mais tamanho, versatilidade e força bruta a um core que começa a ganhar forma na Motor City. O tiro exterior era visto como um ponto a monitorizar vindo das camadas jovens, mas a tape em Villanova parece ter acalmado algumas das preocupações. Veremos.
Outras opções: Ausar Thompson seria a outra opção na asa. O tiro é um ponto de interrogação maior que o de Whitmore, mas o gémeo é o melhor defensor e um bom passador. Taylor Hendricks injectaria imediata qualidade para o P&R com Ivey e Cunningham e espaçaria o campo como 4 ou 5 situacional.
#6: Orlando Magic escolhem Ausar Thompson (SG, SF), Overtime Elite
Ao contrário de outras equipas, os Magic têm um core formado, mas ainda com muitas questões em termos de espaçamento, protecção de cesto e consistência no backcourt. Assim, e com duas escolhas, podem ser mais cínicos, optando escolher por fit mais do que por pura qualidade. Esta escolha, admito, é um pouco rasgadinha. Ausar é o melhor jogador no board, mas não é uma certeza como atirador e, se sair aqui, os Magic terão de confiar no bom toque de bola e na melhoria das %s em 22/23. Porque fora isso? Thompson tem tudo para ser um faz-tudo na asa, que impermeabiliza o ponto de ataque, corre P&R, decide como passador secundário, cria algumas vantagens no 1v1 e é um motor por si só em transição. Seria uma imensa melhoria na asa, o tipo de qualidade que não é usual haver no #6 e uma última aposta forte antes dos Magic passarem à próxima fase deste longo rebuild.
Outras opções: Cam Whitmore, se ambos estiverem no board. Gradey Dick faria todo o sentido e ORL pode não querer correr o risco de esperar pela #11.
#7: Indiana Pacers escolhem Jarace Walker (PF), Houston
Indina continua na senda de rodear Tyrese Haliburton de atletismo e fisicalidade, com Jarace Walker. O freshman teve um ano complicado em Houston, preenchendo o papel de role player numa equipa atrás do título universitário. Ainda assim, a sua tape é a de quem tem a melhor combinação de protecção de cesto primária, secundária e versatilidade no P&R. Para além disso, Walker tem um motor imparável e o potencial físico para ser um bom bloqueador e parceiro de P&R para a estrela dos Pacers, que por mais que tenha crescido como shotmaker não é o criador de desequilíbrios mais natural da liga. A presença, ainda e sempre, de Myles Turner em Indy é um positivo para Walker, que teve um bom ano a atirar de fora, mas que ainda não é uma certeza. A parceria de frontcourt com o veterano poste garantiria que um mínimo de espaçamento estaria sempre garantido no ataque da equipa do Midwest.
Outras opções: Taylor Hendricks tem um tecto inferior, mas poderia ser visto como uma opção de P&R mais versátil, devido à sua bola de 3.
#8: Washington Wizards escolhem Anthony Black (PG/SG), Arkansas
Os Wizards continuam a navegar os mares da NBA sem qualquer direcção ou propósito. Em 2023, escolhem numa zona do draft onde há uma considerável queda de qualidade, tornando ainda mais difícil tomar uma decisão. Anthony Black é um bom jogador, um base distribuidor alto, agressivo, muito competente na defesa e é, aqui, a escolha que não fede nem cheira. Se optarem por continuar com este roster, ter este tipo de processamento de jogo e versatilidade ao lado de Bradley Beal é sempre bom. Se optarem por trocar Beal, nunca é demais ter jogadores que pensam o jogo com a qualidade que Black faz.
Outras opções: Cason Wallace seria outra opção de base complementar, com grande qualidade defensiva. Dariq Whitehead ou Nick Smith Jr. seriam escolhas mais arrojadas caso o rebuild esteja à vista.
#9: Utah Jazz escolhem Jalen Hood-Schifino (PG/SG), Indiana
Talvez a escolha mais arrojada até ver. O stock de JHS parece ter subido um pouco nas últimas semanas e os Jazz, numa fase inicial do seu rebuild, podem-se sentir compelidos de procurar uma escolha orientada para tecto. Hood-Schifino não é o atleta mais vertical do draft, mas é um base grande e longo e um talentoso pull up shotmaker, especialmente a partir da meia distância. Também ele capaz de se manter à frente do seu homem, pode encaixar com facilidade com algumas das peças que já existem em Salt Lake City.
Outras opções: Cason Wallace é o melhor jogador do board e o chão mais seguro. Outras opções mais orientadas para potencial seriam, novamente, Whitehead, NSJ, talvez Keyonte George.
#10: Dallas Mavericks escolhem Taylor Hendricks (PF), Central Florida
Ponto assente – os Mavs não podem trocar esta escolha para ir buscar outro contrato gordo (Ayton lol) ou para despachar contratos de THJ e Bertans. Os texanos têm aqui a possibilidade de adicionar um contrato de valor eficiente e recuperar alguma da flexibilidade que tinham em 21/22, quando foram as WCF, e perderam com a troca de Kyrie. Taylor Hendricks, na teoria, pode devolver valor já em 23/24 a um franchise com pressa, devido à sinergia que o seu jogo tem com as duas estrelas do franchise. Hendricks é um atleta funcional e seria o melhor parceiro de bloqueio directo que Luka tem desde que Dwight Powell rompeu o ACL. É óptimo no P&R ou no P&P, e, não indo resolver todos os problemas defensivos de DAL, seria um passo na direcção certa, como um corpo para atirar aos portadores nos bloqueios directos.
Outras opções: Dereck Lively não é jogador de lottery, na minha opinião, mas faria alguns sentido seguindo o mesmo raciocínio. Se DAL der primazia a profundidade na asa, Dariq Whitehead, Max Lewis ou Sidy Cissoko poderiam ser opções.
#11: Orlando Magic escolhem Gradey Dick (SG), Kansas
Draft ideal para ORL, que na escolha #11 encontra alguma da capacidade de tiro que o roster necessita. Gradey Dick não é apenas um versátil atirador. É um extremo alto, altamente inteligente a mover-se longe da bola e com algum sorrateiro atletismo, perfeito para os sets de entregas de bola em mão que os Magic gostam de correr com WCJ e Franz Wagner a partir dos elbows. No brainer.
Outras opções: Dick tem de ser a escolha aqui, mas os Magic podem olhar para alguma opção de backcourt que esteja disponível, como Keyonte George ou Cason Wallace.
#12: OKC Thunder escolhem Cason Wallace (PG/SG), Kansas
Os Thunder tropeçam no melhor jogador no board e num belo encaixe num backcourt com SGA. Wallace não tem 190 cm, mas joga ‘acima do seu tamanho’, largo, forte, muito físico no ponto de ataque e sempre atento a ajudar a partir das asas ou da nail. Vai ser mais uma bela peça defensiva numa equipa onde Chet Holmgren ainda nem se estreou. Ofensivamente, encaixa num papel secundário, focando-se em espaçar a partir dos cantos e a correr P&R mais ocasionalmente, ocultando algumas das suas debilidades de criação.
Outras opções: Keyonte George é uma boa escolha alternativa caso OKC se decida focar no backcourt, mais ofensivamente dotado que Wallace. Bilal Coulibaly seria uma escolha muito Thunder, a apostar num produto algo cru, mas cheio de potencial físico.
#13: Toronto Raptors escolhem Keyonte George (PG/SG), Baylor
Os Raptors parecem estar cada vez mais próximos de desmontar as últimas peças do título de 2019, com Fred VanVleet à cabeça. Keyonte George pode ser um eventual substituto no frontcourt do futuro de TOR. O freshman não tem o atletismo para separar com consistência do defensor, e teve maus números de eficiência ofensiva em 22/23, mas com uma temporada mais saudável e um pouco mais liberto de encargos de posse de bola, o seu shotmaking a partir do drible e habilidade a criar no P&R podem-se realçar. Trata-se também de um atirador versátil que consegue sair de bloqueios indirectos e disparar. Podia ser usado em acções de bloqueio com Scottie Barnes para desbloquear a capacidade de criação do ROY 21/22.
Outras opções: Kobe Bufkin é outro base drible/passe/tiro falado nesta zona da lottery, Bilal Coulibaly faria sentido por razões semelhantes às dos Thunder.
#14: New Orleans Pelicans escolhem Dariq Whitehead (SF), Duke
Mais uma equipa cuja situação é complicada de ler. Os rumores dizem que os Pels podem estar a preparar-se para trocar por Scoot Henderson, mas isso não acontece aqui. Num roster onde Trey Murphy III e Herb Jones foram recentemente escolhas felizes, replico aqui a estratégia e opto pelo valor posicional de Dariq Whitehead. O Dukie, um dos mais bem-cotados da classe de HS, teve um ano atribulado, com lesões que o mantiveram fora do court (e de forma) durante muito tempo, mas foi ganhando vapor no fim da season, demonstrando a sua bela capacidade de tiro e competência defensiva, especialmente como defensor colectivo a atacar linhas de passe. Uma nova cirurgia no pé parece estar a assustar algumas equipas, mas os NOP, com outras opções para a posição, podem-se dar ao luxo de dar tempo a Whitehead e colher frutos mais tarde.
Outras opções: Max Lewis seria outro nome para a asa, mas é alguém mais errático a defender.
#15: Atlanta Hawks escolhem Sidy Cissoko (SF/PF), G-League Ignite
Os Hawks, com um novo chefe no banco, continuam à procura de tiro e flexibilidade defensiva na asa para construir uma defesa competente à volta de Trae Young. Cissoko não é só um finalizador de jogadas, é alguém que consegue meter a bola no chão e amplificar ou finalizar a partir da acção com bola de Young.
#16: Utah Jazz escolhem Bilal Coulibaly (SF), Metropolitans 92
Correm os rumores que os Jazz estão apaixonados pelo potencial atlético e defensivo deste super jovem colega de Wembanyama. Na #9 passaram, aqui escolhem com mais uma selecção de alto tecto. Confesso que Coulibaly é mais valor hipotético do que outra coisa, para mim, mas nesta equipa e situação, vejo o sentido.
#17: Los Angeles Lakers escolhem Jordan Hawkins (SG), UConn
Os LAL adicionam um dos mais produtivos atiradores do draft e um especialista a converter a sair de bloqueios longe da bola. É o tipo de jogador que sempre funcionou bem ao lado de LeBron James.
#18: Miami Heat escolhem Brice Sensabaugh (SG/SG), Ohio St
Sensabaugh é um belo atirador e provavelmente o melhor pull up shooter da classe, com números insanos de conversão na zona intermédia. Os HEAT farão bom uso da verve ofensiva deste freshman, e terão algum tempo para perceber como restruturar o seu físico e trabalhar a sua defesa no 1v1.
#19: Golden State Warriors escolhem Jett Howard (PF), Michigan
Uma escolha um pouco guilty pleasure, confesso. Existem várias questões sobre o que é que Howard é defensivamente, mas a sua funkyness a criar a partir do drible, a excelente capacidade de tiro em movimento e a mestria com que joga em esquemas de entrega de bola em mão faz-me querer ver este emparelhamento, muito.
#20: Houston Rockets escolhem Kobe Bufkin (SG), Michigan
De um Wolverine para outro. Bufkin foi um dos risers da temporada, muito por causa de quão adaptável o seu jogo é a várias situações ofensivas. O seu valor longe da bola torna-o numa opção apetecível para os Rockets.
#21: Brooklyn Nets escolhem Nick Smith Jr. (SG), Arkansas
Um pouco como a escolha dos Pelicans, os Nets, com duas escolhas, podem-se dar ao luxo de apostar num jogador com pedigree de HS e cuja temporada foi grandemente afectada por lesões. Apesar de tudo, o combo guard mostrou capacidade para criar nos três níveis do campo e habilidade a operar o P&R.
#22: Brooklyn Nets escolhem Maxwell Lewis (SG/SF), Pepperdine
Maxwell Lewis começou a temporada forte, mas uma carga ofensiva elevada revelou tomada de decisão pontualmente fraca e inconsistente performance defensiva. Não vai ser obrigado a tal na NBA e o seu jogo é perfeitamente portátil para uma situação de criação com bola muito mais pontual. Tem o atletismo e shotmaking na asa para ser potenciado.
#23: Portland Trail Blazers escolhem Leonard Miller (PF), G-League Ignite
Neste hipotético, os Blazers continuam a tentar adicionar profundidade numa posição de necessidade para atacar os playoffs. Miller ainda é, em parte, um projecto de jogador, mas a boa produção e adaptabilidade a um papel de baixa USG na G-League pode levar as equipas a acreditar que está pronto para contribuir qualquer coisa.
#24: Sacramento Kings escolhem Brandin Podziemski (SG), Santa Clara
Podziemski é mais uma pérola da WCC que rumaria não para muito longe de onde estudou para ser outra opção drible/passe/tiro no esquema ofensiva centrado na criação de meia distância de Domas Sabonis.
#25: Memphis Grizzlies escolhem Noah Clowney (PF), Alabama
Memphis com bom valor para a #25. Noah Clowney é um tweener com questões no lançamento, mas JJJ seria uma excelente parelha, tanto ofensiva, retendo capacidade de tiro no frontcourt, como defensiva, maximizando a capacidade de ser agressivo acima do nível do bloqueio. Brandon Clarke teve uma lesão grave e Steven Adams vai ganhando idade, aqui fica uma opção para o longo prazo.
#26: Indiana Pacers escolhem Dereck Lively (C), Duke
Lively é o clássico combo rim runner + drop defender, mas há poucos jogadores que tenham feito estas coisas tão bem quanto ele. É mais um alvo para Haliburton no P&R e um plano de contingência caso Myles Turner seja trocado futuramente.
#27: Charlotte Hornets escolhem Kris Murray (PF), Iowa
Não sendo o atirador que o irmão gémeo é, Kris Murray é um bom espaçador e alguém fisicamente preparado para contribuir. PJ Washington será free agent e os Hornets precavem-se de uma possível perda.
#28: Utah Jazz escolhem GG Jackson (SF/PF), South Carolina
Talvez o nome mais polarizante do draft em termos de stock, Jackson demonstrou a sua juventude e imaturidade na única temporada em South Carolina. Mas, apesar das deficiências na tomada de decisão, a juventude, o potencial físico e o shotmaking para si mesmo são suficientes para justificar um flyer aqui.
#29: Indiana Pacers escolhem Ben Sheppard (SG), Belmont
Um senior, Sheppard estará perto de produzir a um nível mais alto que outros. É mais um atirador para o ataque de Indy e alguém que pode pegar nas rédeas de criação ofensiva de forma pontual.
#30: LA Clippers escolhem Colby Jones (SG/SF), Xavier
Colby Jones é outro favorito pessoal. Alto, inteligente defensivamente e capaz de meter a bola no chão e decidir no ataque, é outro prospect mais pronto para competir, para uns Clippers que querem voltar às rondas tardias dos playoffs.
por NUNO SOARES [@NunoRSoares]