A lesão de Karl-Anthony Towns abalou as fundações dos Minnesota Timberwolves e deixou a equipa treinada por Chris Finch com menos uma estrela a precisamente um mês dos playoffs. KAT foi, entretanto, operado à rotura no menisco e será reavaliado por altura do arranque da fase a eliminar da temporada, pelo que o seu regresso ainda é incerto.
Mas a NBA é uma liga de oportunidades e Naz Reid, poste undrafted de quinto ano, está a agarrar a que lhe surgiu à frente do nariz. Numa época com máximos de carreira em pontos (12.7), ressaltos (4.9), assistências (1.2) e de eficácia de três pontos (41.5%), “Big Jelly” subiu estes números para 19.5 PTS, 5.8 REB, 2.5 AST e 46.4% 3P nos quatro jogos que Towns falhou depois da lesão, incluindo o melhor jogo da carreira frente aos Cleveland Cavaliers.
O homem que tem Kevin Durant como ídolo e se inspira em Kyrie Irving é o protótipo do big moderno, móvel e versátil, com lançamento exterior de elite e técnica individual acima da média para criar a partir do drible, podendo jogar como poste único ou ao lado de outro jogador grande, quer no ataque, quer na defesa.
E, como se exige na NBA actual, o seu shot chart desta época é a prova da sua adaptabilidade às exigências desta era, com o maior volume de lançamentos dividido entre os 7,25 metros e as finalizações perto do aro.
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Os números são óptimos para um suplente e não é por acaso que Naz Reid é um dos candidatos ao prémio Sixth Man of the Year. Mas foi a inspiração que “Big Jelly” diz procurar num ballhandler como Kyrie que nos fez mergulhar na sala de vídeo. Eis o que encontrámos.