Ball don’t lie: O Fraldas

por dez 15, 2021

Markieff Morris, jogador arruaceiro dos Miami Heat, está fora da rotação da equipa desde o fatídico jogo frente aos Denver Nuggets, partida em que Nikola Jokić o decidiu atropelar, sem pré-aviso, no centro do terreno de jogo. Corria o bonito dia de 9 de novembro, há 19 jogos.

O jogador dos Heat ter-se-á desmontado todo, ficando a contas com uma lesão, mais grave do que as outras, no pescoço. Essa foi, pelo menos, a informação veiculada pelos Heat. Mentira! Tudo mentira. Descobrimos o médico que ficou responsável pelo processo de Markieff e Charles António – coloproctologista de origem portuguesa, no Hospital Central de Miami-de-Baixo, contou-nos toda a verdade:

“Bom, na verdade o Marcos, Markieff – desculpem, não tem rigorosamente nada no pescoço, segundo os relatórios dos meus colegas. O que se passa é que, desde o sucedido, o Markieff desenvolveu uma síndrome que consiste num descontrolo total do esfíncter, quando na presença de gajos mais altos, que corram na sua direção. Em bom português, ele borra-se todo, pelas pernas abaixo, quando alguém maior que ele se aproxima em passo de corrida, motivo que tem atrasado o seu regresso à competição, dado que há jogadores mais altos do que o próprio Markieff, em todas as equipas da liga.” – disse-nos Charles, enquanto calçava uma luva de látex e sorria, com ar malandro, olhando para a equipa de reportagem do Borracha Laranja.

A Origem

Nas últimas semanas têm sido várias as equipas assoladas pelas infeções por covid-19, infeções estas que vão do staff técnico, aos jogadores e até às strippers, amantes dos atletas. A última, a ver um punhado de jogadores – e até o treinador, Alvin Gentry – entrar no protocolo de saúde e segurança, foi a equipa dos Sacramento Kings.

A origem, essa, é a mais improvável de todas, segundo aquilo que conseguimos apurar: magia negra! Contactámos o Bruxo de Fafe, que imediatamente se distanciou da responsabilidade pelo surto, dizendo-nos que já não torce o papo a galos pretos vai para 7 anos, mas não sem antes nos dar uma dica, que se provou útil.

Graças ao precioso contributo do Bruxo de Fafe, com que ninguém fanfe, descobrimos que foi um rival seu, de há muitos anos, o Bruxo da Póvoa de Lanhoso, cuja identidade não revelaremos, o responsável pelo surto.

“Josinando” – chamemos-lhe assim – foi claro: “Eu, quando fiz amor com os galos, e fi-lo com sentimento, que isto para mim não é só um ritual, não tinha em mente que o surto assumisse aquelas proporções! Queria uma coisa pequena, mas simpática, sem sintomas, que apanhasse os postes dos Kings e que desse oportunidade ao Neemias de se estrear. Sigo-o desde os tempos do Barreirense, vê lá, ó Picho!”

A verdade é que, por força das circunstâncias, Neemias Queta pode mesmo vir a estrear-se num dos próximos jogos dos Sacramento Kings.

por PICHO TENICHEIRO (texto e imagens) [@PichoTenicheiro]

Autor

Picho Tenicheiro

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